Fala, pessoal, sejam bem-vindos à edição #12 da newsletter “dudu escreve”. É sempre um prazer ter vocês por aqui.
Algumas pessoas dizem que eu tenho gostos “antigos”. Talvez tenha mesmo. E acredito que são esses gostos que me fazem sentir uma constante nostalgia por coisas que nunca vi ou vivi. E uma delas é a Geral do Maracanã, o lugar mais democrático do futebol brasileiro que, em 2005, em uma das primeiras etapas de modernização do Maraca, foi destruída e substituída por 18 mil cadeiras numeradas.
Como não sou historiador, mas contador de histórias, no texto de hoje não terei qualquer preocupação didática, e ele não será sobre a Geral especificamente, mas sim sobre um geraldino, alcunha criada pelo radialista Washington Rodrigues - o eterno “Apolinho”, que morreu este ano - para referir-se aos torcedores que assistiam aos jogos na Geral.
Dicas da edição #12:
Dica de filme: Geraldinos (2015), de Pedro Asbeg e Renato Martins: documentário que conta a história da Geral do Maracanã e das reformas do estádio, que decretaram, pouco a pouco, o fim do espaço popular de outrora. Disponível no Youtube.
Dica de livro: Maracanã: Quando a Cidade era Terreiro - Luiz Antonio Simas.
Dedicatória
Ao Wesley Ferreira, que me mandou a seguinte mensagem no dia 03/10/2024, depois da vitória do meu Flamengo sobre o seu Corinthians por 1 a 0, no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil:
“Fala, Dudu! Tranquilo? Me permite dar uma sugestão de texto? Tu podia falar da antiga geral do maraca e levar até a elitização que ocorre no futebol - explícita pra cacete nas arquibancadas ontem. Fica a sugestão. hahaha Abracao!”
Eu e ele nunca nos vimos ao vivo, mas trabalhamos juntos em um escritório nos idos de 2021, em tempos sombrios de pandemia, e de vez em quando trocamos ideia no Instagram, normalmente sobre futebol ou política. Eu, rubro-negro fanático, ele, corinthiano roxo. Acredito que o Wesley também sente a nostalgia que eu sinto, no caso dele em relação ao antigo Pacaembu.
E a minha maneira de falar sobre isso foi por meio de um personagem fictício, o Manoel.
Espero que gostem.
Agradecimentos
Hoje, além da clássica dedicatória, vou deixar meu agradecimento especial ao Christiano Leite, vascaíno e eterno geraldino, integrante da antiga torcida VasCoelho, que é um grande amigo do meu pai e que conversou um pouco comigo sobre os seus tempos de Geral quando eu disse que ia publicar um texto a respeito.
Quando falamos, o texto já estava praticamente pronto, mas ouvir o seu relato deu um significado ainda mais importante e bonito às palavras escritas e, principalmente, ao que senti ao escrevê-las. Aqui embaixo deixo um pedaço do nosso papo:
Obrigado!
a última dança
Às cinco da matina toca o rádio-relógio de pilhas. Manoel dá um tapa no aparelho para cessar o som irritante no limite de fazê-lo cair. Ajeita a regata esgarçada, puxa a samba-canção velha, tira uma remela e vai escovar os dentes ainda de olhos fechados. Tudo em silêncio para não acordar Denise. Coloca o shortinho surrado, que ninguém sabia se era pijama ou para jogar pelada - ele usava para as duas funções - e desce as escadas.
Descansando nas costas da cadeira de balanço estava a sua camisa de mangas curtas, que abotoava apenas em um buraco. Já completamente vestido, atravessa a sala de chão de taco e afaga sem qualquer delicadeza a cabeça gigante de Tunico, seu vira-lata misturado com boxer, dono do único barulho possível de ser escutado na casa nesse horário: suas unhas riscando a madeira. E, fazendo barreira para o cachorro não sair, abre o portão enferrujado, em que ele não passava óleo WD-40 nas dobradiças porque no fundo gostava do barulhinho que fazia anunciando o início do dia, ainda que o céu estivesse escuro. Era como o cacarejar do galo na roça.
Anda arfante com as sandálias de dedo remendadas a caminho da padaria. Passa na banca, pega o jornal no suporte, lê apenas a manchete da capa e já dobra para colocar embaixo do sovaco suado. Dá o trocado para o seu Carlinhos, curvado no banquinho de madeira, e zoa o seu Vasco. O velho, daqueles mal humorados com orgulho, xingava meia dúzia de palavrões, terminando sempre indignado com um cara chamado Manoel, filho de português, que torcia para o Flamengo.
E Manoel, em todo dia de jogo, respondia a mesma coisa:
- Meu caminho era ser Vasco mesmo, mas tudo mudou no dia do gol do Rondinelli na final do Carioca de 78.
A história era a seguinte - começando pelo início - seu pai, Jerônimo, português de Trás-os-Montes, que trabalhava muito para sustentar os três filhos, a ponto de não ter forças nem para limpar a graxa depois de chegar da oficina, não tinha tempo para futebol, apesar de gostar. Ainda mais depois da morte da mulher, que foi embora muito cedo. A prole cresceu bem, sem luxos, mas também sem nunca faltar na alimentação, saúde e educação. Futebol era supérfluo para o coroa. Por isso, quem levava Manoel no Maraca era seu tio João, um portuga clássico, que juntou os meninos para ver a final daquele carioca com esperança no triunfo do time que levava o nome do heroico português. Como a grana era curta, só dava para ir de Geral, mas os moleques gostavam. O que João não esperava era o gol do “Deus da Raça” diante de mais de 120 mil pessoas no Estádio Jornalista Mário Filho.
Manoel, então com 15 anos, nunca mais abandonou a paixão pelo Flamengo. Nem a Geral.
Voltando à rotina do homem, o clássico, depois de zoar com o jornaleiro vascaíno, era parar no balcão da padaria e pedir uma média. Enquanto esperava Rosinha preparar o seu desjejum, admirava com carinho o bairro em que nasceu e foi criado, respirando a brisa da manhã.
É domingo no Andaraí!
Depois desse ritual matutino, voltava para casa de bom humor e confiante na vitória do Flamengo no Maracanã, o que quase o fazia deixar a sua fezinha na loteria esportiva. Só resistia pelo trauma do vício do seu irmão Rodrigo, que chegou a perder uma Brasília para a jogatina. Quando chega em casa, Denise já estava acordada e fazendo a sua vitamina de banana. Dá um beijo demorado na mulher e diz, como de costume nos dias de jogo do Flamengo, que ela estava mais bonita que no dia anterior. Ela ria e muitas vezes a vitamina era deixada de lado para dar lugar a um amor carinhoso, que também renovava as suas energias.
Em dias como esse, era comum receber ilustres flamenguistas em casa, seus amigos da Tijuca, do Maraca e de Geral, sem hora marcada e com muitos inconvenientes. O quinteto fixo de geraldinos contava, além de Manoel, com Lúcio, taxista do ponto da Praça Edmundo Rego, Oswaldo, o dono da barraca de frutas da feira dos sábados, Zé Carlos, o professor de futsal do Tijuca Tênis Clube e Heleno, o garçom mais querido do Salete.
De lá partiam, depois de bater um bom prato de macarrão, “pra dar sustança”, com certa antecedência para enfrentar, debaixo de um sol a pino, a fila da bilheteria para comprar seus ingressos para a peleja do dia. Sempre valia a pena. Comparando com os dias de hoje, seria como pagar 5 reais para ver grandes craques de perto.
E Manoel, apesar de ter um cascalho a mais para ir de arquibancada, diferente dos tempos em que ia com seu tio João, preferia ir de Geral, onde se sentia mais à vontade. Era ali que tinha aprendido a amar o esporte bretão. Era ali que lavava a alma, xingava sem dó lembrando do seu chefe nos Correios e comemorava com o coração quentinho lembrando da sua manhã com Denise. Era também dali que gostava de ver Zico, Adílio e Júnior chamando a pelota de “meu amor”.
Na Geral, do mesmo modo que não tinha cadeira numerada, mas sim uma arquibancada de concreto onde sempre cabia mais um, não tinha vaidade, não tinha selfie, não tinha camisa tecnológica e não tinha julgamento. Na Geral cabia o Brasil. Na Geral cabia todo mundo. Pobre, grã-fino, gente honesta, patifes, apontadores do jogo do bicho, maridos, namorados, amantes, devedores e credores, pessoas fantasiadas e todas as suas fantasias.
Um movimento comum do quinteto (e de muitos geraldinos) era sair correndo no intervalo pra ver o ataque do seu time do outro lado, uma linda onda naquele mar de gente que estava ali sem saber que estava fazendo história para a cultura popular brasileira. E no meio desse tsunami se viam estandartes, charangas, bandeiras, papel picado e higiênico, camisa de micareta, patuás, guias, crucifixos e estrelas de Davi. Filhos, pais, avós, primos, sobrinhos. Uma mistura maravilhosa que os frequentadores das cadeiras azuis da elite nunca veriam e os frequentadores do atual Maracanã jamais verão!
Longe da marquise, os geraldinos pegavam chuva, sol de rachar e também levavam no lombo os copos arremessados com líquidos diversos. Gritavam no ouvido dos técnicos e xingavam o banco de reservas do adversário. Oswaldo (o dono da barraca de frutas) dizia que errava quem tentava definir a Geral, porque o seu sentido e beleza estavam justamente na sua indefinição e vocação em ser uma caixinha de surpresas.
O esporte, que se tornou paixão nacional, passou a ter um templo, no qual o lugar mais nobre e raro de ocupar não era o mais caro ou exclusivo, mas o mais popular e democrático.
Mas essas lembranças têm mais de 40 anos. Os tempos são outros. Seu Manoel, que outrora tinha o Maraca como casa, não vai ao estádio há anos. Teve um derrame violento, que quase o levou e foi obrigado a se afastar do Maraca. Logo ele, que tinha vivido demais o Maracanã e, principalmente, a Geral. Foi de lá que viu, ainda que não lembrasse, o gol 1000 do Pelé em 1969 com seu tio João. A invasão corinthiana em 1976. O 6 a 0 do Flamengo no Botafogo em 1981. A falta do Júnior em 92. O gol do Pet 2001 e muitos outros. E na última partida antes da obra fatal, no sem graça 0 a 0 entre Flamengo e Santos em setembro de 2010, que também foi o dia do seu AVC. Manoel ruiu como o estádio, ainda no caminho de casa.
Demorou anos para se recuperar totalmente e seu filho mais velho, médico cardiologista, tricolor e um chato de galochas, o obrigou a ficar na sua casa para a plena recuperação. Na casa também moravam a nora, também médica, tricolor e chata, além de dois lulus da Pomerânia. Eram feitos um para o outro.
Debilitado e preso dentro de casa, viu os gols do Brocador na Copa do Brasil de 2013, o neto nascer, o impeachment da Dilma, um dos lulus morrer, um quase divórcio, o 7 a 1, o reatar da relação, a eleição de 2018 e o neto jogando bola no play do prédio trajando uma camisa caríssima do Flamengo, que ele fez questão de dar para não ter risco do moleque seguir o caminho do pai e virar Fluminense. Tudo isso sentado em uma poltrona azul-marinho.
Um dia, no início de 2019, resolveu reagir, e pediu para intensificar a fisioterapia porque PRECISAVA ir ao Maracanã. Quem é fissurado em estádio como este autor sabe como é. Pelas previsões médicas, naquele ritmo, ele voltaria quase no final do ano. Na época, o Flamengo andava meio instável, ninguém botava fé, mas ele confiava que, em homenagem a sua volta às bancadas, chegariam longe, apesar das lambanças de Abel Braga.
Até que chegou o tão esperado dia: 23 de novembro de 2019. Quis o destino que Manoel fosse liberado perto de uma semifinal da Libertadores. Com o Flamengo voando também no Brasileirão sob a batuta do louco português Jorge Jesus.
Ele acorda, tira a regata suada, coça a coxa direita, onde as varizes pegavam, e levanta fazendo impulso. Sem enrolar um só minuto na cama.
Vai até a janela do apartamento do filho na orla de Ipanema, abre as cortinas, mas não aprecia o Arpoador, porque seu olhar vai correndo perdido até as Cagarras, tão distantes quanto a lembrança do seu acordar no lugar em que cresceu e até os 50 e poucos anos viveu. Fechou os olhos e lembrou emocionado que, usando uma regata parecida com a que estava, dava uma passeada matinal pelo bairro que amava. E que voltava de peito estufado para ter uma manhã de amor com a mulher, que já não estava mais neste plano.
De bengala, atravessa a sala e ignora os latidos estridentes dos cachorros do filho. Desce de elevador com a ajuda do seu cuidador, Salvino, um botafoguense gente fina. Vão até a padaria metida a besta da esquina de casa, comem uma média com pão artesanal e café gourmet e voltaram. Seu Manoel ficou esgotado, e ainda eram 9h da manhã. Teve que tomar um banho e tirar outra soneca, mas não conseguia fechar os olhos, de tão atônito que estava.
Desistiu de dormir e passou o dia inteiro vendo vídeos antigos do Flamengo, mas também dos jogos recentes, para poder criticar com embasamento. De almoço pediu um frango de televisão de uma padaria do antigo bairro, que demorou, mas chegou. Quentinho. Comeu com batatas portuguesas e arroz de brócolis. Cochilou, jogou gamão com Salvino e o neto, ganhando todas as partidas, menos a última, para não humilhar. Tomou outro banho, dessa vez mais demorado. Colocou o manto sagrado e partiu rumo ao Maraca dispensando o motorista do filho, já que ia com seu taxista favorito, seu antigo vizinho Lúcio, que mesmo depois de aposentado dirigia seu amarelo e fez questão de levá-lo. O amigo, calado como sempre, só balbuciou:
- Meu velho… O Maraca já não é mais o mesmo.
Chegando lá, seu filho o buscou na porta do carro com uma cadeira de rodas. Recusou, irritado, e disse que ia subir a rampa andando, mesmo que demorasse muito para subir. Afinal, ainda faltava uma hora para o jogo começar.
Finalmente, prestando atenção nos arredores, sua animação começou a se esvair. A primeira tristeza foi com o próprio filho, todo arrumado e emperiquitado, assim como a mulher, de cara feia para os ambulantes e pedindo para ele “ficar de olho no celular”. Depois com a quantidade de moleques pedindo para serem colocados para dentro da cadeira cativa, com suas camisas falsas e surradas, o que o fez perguntar para o filho:
- Não tem ingresso mais para esse jogo?
- Ter, tem, mas não se paga menos que 300 reais na mão de cambista.
- 300 REAIS??
- É, pai… Os tempos são outros…
- E quanto é o mais barato?
- Ah, acho que uns 40 reais, para sócio…
Sem conseguir dizer uma palavra e olhando triste para os garotos do outro lado da grade, passou pela revista, pelos seguranças, pelas catracas digitais, pelo pessoal subindo de carrinho de golfe e foi andando com a sua bengala até a área das cativas, onde colocaram uma pulseira de plástico em seu punho. Ele não gostou nada. Pediu uma cerveja e um Geneal para o filho, estendendo uma nota de 10 reais. O filho riu, pediu para deixar com ele e disse que isso daria para apenas uma água. Pelo menos o sabor do cachorro-quente não tinha mudado.
Manoel foi lentamente para o seu lugar e olhou à volta a quantidade de pessoas tirando fotos de tudo. Pensou que estava em um grupo de turistas. Sapatos de salto alto, perfume e relógio importado. Camisas iguais à que dera o neto, celulares de última geração e todos com uma Brahma de 12 reais na mão. Queria ir para casa. Aquele não era o seu Maraca.
Pediu ao filho para sair dali. Queria ir embora ou partir para o setor popular. Impaciente, ele mandou seu Manoel subir, falando que ainda dava tempo de passar para o setor Norte, o “setor popular”, segundo o seu filho. Foram andando devagarinho e o segurança quase os barrou na passagem, mas deu tudo certo.
Chegando na Norte, a visão não foi muito diferente da cativa. A diferença era que tinha mais gente, bandeiras com mastro e um pouco menos de pessoas brancas. Conseguiu um cantinho para sentar e esperou o jogo começar, com o filho e a nora meio ranzinzas por estarem ali “com o povão”.
Já com seu radinho posicionado na orelha, como nos velhos tempos, Seu Manoel viu a bola rolar e também os gols acontecerem em sequência, vibrando e comemorando como um louco, tirando a camisa e girando, gritando “MENGO”, mas sem sentir a arquibancada vibrar e pular como ele. Seu filho até o repreendeu pelo “exagero”. Olhando para cima para pedir as bênçãos de São Judas Tadeu, padroeiro do Flamengo, viu, pela primeira vez a olho nu, a nova cobertura, sem a marquise tradicional que fazia o estádio ser tão charmoso.
Viu muitas selfies, muitas fotos, muita gente indo comprar cerveja, pipoca, cachorro-quente e Coca na hora do jogo, como se estivessem vendo numa peça de teatro meia-boca. Os gols saíam, a galera cantava um pouquinho, tirava uma fotinha, dava uma mordida no Geneal, ia no banheiro e pouco via o jogo. A cada minuto que passava, seu semblante murchava e sua vontade real era de chorar. Olhando para os lados, parecia que via pessoas cada vez mais iguais. E talvez fosse essa a nova cara do Maracanã: sujeitos idênticos que estavam ali apenas para bater palmas a um espetáculo. E não para vibrar, pular e viver o delírio coletivo de tempos de Geral.
O gol do zagueiro Rodrigo Caio aos 26 minutos do segundo tempo, que fechou o placar em 5 a 0 para o Flamengo e decretou a classificação para a final, foi a última coisa que seu Manoel pôde ver. Foi ao banheiro completamente tonto, sentindo uma dor no peito insuportável, falta de ar, formigamentos e pontadas. E só pensava em como ele não pertencia mais àquele lugar e nem aquele lugar a ele. Pensava nas camisas a R$ 300, nas tribunas, no tal do Maracanã Mais, nas pessoas arrumadas e perfumadas, nos ingressos caríssimos, nos jovens no celular ao invés de ver a partida, nos adultos tomando cerveja de costas para o gramado e, principalmente, na ausência de quem fez aquele estádio ser o que ele representa para o futebol.
Não era a Geral que não cabia mais no Maraca. Eram os geraldinos, como ele, que não tinham mais lugar no novo Maracanã.
O coração de Seu Manoel não aguentou. E, ali mesmo, partiu para a eternidade.
dudu moraes da dudu escreve - muito a dizer
EXTRA, EXTRA!
Recentemente recebi a notícia que um conto meu vai fazer parte de um livro a ser publicado pela Editora Cartola, de São Paulo. O livro é inspirado na música “Eduardo e Mônica” da Legião Urbana, e as histórias são contos baseados na canção.
A plataforma que eles usam pra financiar a publicação se chama Catarse sem valor mínimo ou máximo para doações, mas com algumas “vantagens” em caso de valores maiores (exemplar em PDF, exemplar físico, desconto, frete, etc).
A boa notícia é que já levantamos o valor mínimo para conseguir a publicação do livro, mas ainda temos outras metas como alcançar o montante para fazer o lançamento em livraria e bancar a edição em capa dura. Vou deixar o link aqui embaixo caso queiram ajudar:
Apoiar “Quem um dia irá dizer…”
Bjs!
E esta foi a edição #12!
Nos vemos no dia 30/11, às 10h, na edição #13 desta série!
Muito obrigado pela leitura!
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Velhos tempos 💜
Gol de placa, Du! Pela volta da Geral! bj